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Bullying é um fenômeno que afeta todo o grupo

O bullying é um mal que não fica restrito apenas à vítima e ao agressor, ele repercute muito mais do que se imagina, explica a Dra. Daniele N. Tubini, psicóloga.

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O que é o Bullying?

Bullying é o nome que se dá à violência psíquica e física que as crianças sofrem na infância, quer seja de rejeição, quer seja de maus-tratos, quer seja violência causada pelos “colegas”. O termo é em inglês e está relacionado à mesma situação vivida e identificada primeiramente na Inglaterra e agora divulgada em todo o mundo.

Veja os números da pesquisa realizada no final de 2010 pela ONG Plan, com os jovens:

  • 10% declaram ter sido alvo de Bullying no ano da pesquisa;
  • 17% já foram perseguidos pelos colegas na internet;
  • 20% presenciam atos de violência com frequência;
  • 28% dizem que sofreram “maus-tratos” na escola.

Veja os números da pesquisa, com as escolas:

  • 58% das escolas não acionam os pais das vítimas nem dos agressores;
  • 80% delas não punem os autores do bullying.

Sofrimento coletivo

Afinal quem presencia o ato de hostilização dos amigos também fica sujeito aos males causados pelo bullying, conclui a pesquisa da Universidade de Brunel, que destaca que os espectadores também se sentem em Estresse (inseguros e angustiados) diante das situações de violência escolar. Veja:

  1. “O bullying é um mal que não fica restrito apenas à vítima e ao agressor, ele repercute muito mais do que se imagina, principalmente porque na escola existem várias faixas etárias e cada uma  tem uma forma de absorver o impacto da violência, gerando diferentes reações”, afirma Dra. Daniele N. Tubini(psicóloga e psicoterapeuta da capital paulista).
  2. Mas parece que a solução não é tão simples, “O caminho é sensibilizar as instituições para que reconheçam a gravidade do problema e assim, se desenvolva mecanismos antibullying que englobem o papel das instituições e também dos pais. Desta forma estaremos agindo na causa do problema e impedindo que novas situações desagradáveis aconteçam”, completa o Dr. Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da capital).

Equipe Comportamento e Saúde

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