Os excessos de tarefas comprometem e afetam diretamente nosso nível de ansiedade, explica a Dra. Daniele N. Tubini, psicóloga.
Ansiedade não é doença
É verdade. A ansiedade em si, não é uma doença. O problema com a ansiedade se torna patológico quando os seus níveis aumentam, ela passa a ser frequente na nossa vida e culmina ao ponto de ficarmos paralisados de medo.
Hoje, as pesquisas recentes concluem que 50% da população mundial teve ou terá um transtorno de ansiedade ao longo da vida e o que há de mais chocante nestes números é que isto equivale a uma incidência quase 20 vezes mais alta do que a 30 anos atrás.
Você terá uma crise um dia?
Para nos ajudar a responder esta pergunta sobre ansiedade, a Dra. Daniele N. Tubini (psicóloga e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde) coloca alguns pontos:
- “Os excessos de tarefas comprometem e afetam diretamente nosso nível de ansiedade, especialmente se tivermos pouco tempo para resolver estas tarefas”;
- “Outra dica importante é a responsabilidade consigo próprio, de se esforçar para não se sobrecarregar e impedir que ocorra um acúmulo de atividades”;
- “Aprender a falar NÃO é um passo importante”.
Direito à ansiedade e medos
Segundo o Dr. Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da capital):
- “A ansiedade em si não é doença, pelo contrário, é um mecanismo natural do ser humano. O problema é quando o seu nível aumenta assustadoramente e começa a impedir a nossa vida, neste caso ela se torna psicopatológica”;
- “O ideal é sempre fazer a prevenção, por isso para você que possui uma vida corrida é fundamental uma visita anual ao psicólogo. Com certeza, mal não irá fazer”.
Equipe Comportamento e Saúde
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