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TDAH pode levar à depressão e suicídeo

Os problemas de aprendizagem da infância alteram diretamente a auto-estima da criança e também à sua percepção para encontrar soluções, orienta a Dra. Daniele N. Tubini.

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Sofrimento na infância

A infância é um período de adaptação constante e isso requer muito das crianças, que normalmente conseguem com facilidade responder às necessidades desta fase. Mas se torna um fator complicador quando elas percebem que há algo de errado em si mesmas, isto se torna um fardo e um sofrimento muito grande para um ser que ainda não possui recursos internos para lidar com problemas.

TDAH x Suicídeo

Uma conclusão delicada foi publicada na Archives of General Psychiatry, nela pesquisadores da Universidade de Chicago em parceria com a Universidade de Pittsburgh , constataram que os pacientes com idade entre 4 e 6 anos e que foram diagnosticados com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) apresentaram um índice 10 vezes de tendência à depressão do que àqueles que passaram por esta fase sem a apresentação deste transtorno.

O estudo acompanhou o desenvolvimento de 252 crianças, que foi dividido em 2 grupos (os que foram diagnosticados e os que não foram diagnosticados). Do grupo que foi diagnosticado com TDAH:

  • 18% (123 pacientes) tiveram depressão na adolescência;
  • esse grupo considerou a opção de suicídio 5 vezes mais que o outro grupo.

Relevância ao pais

É um dado importantíssimo aos pais, afirma o Dr. Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde), “As crianças sempre buscam a aprovação dos pais, mas quando percebem que há algo nelas que decepciona-os, eles passam a sentir uma confusão de sentimentos dentro de si, que elas não conseguem entender e não sabem explicar. Por isso, é fundamental uma visita à um especialista em saúde mental (psicólogo/psiquiatra) para que tranquilize a criança neste período e que a conduza para uma situação de equilíbrio e sem estresse. Isto é essencial para que a criança volte à tranquilidade e ao curso normal de todas as suas fases de desenvolvimento”.

Equipe Comportamento e Saúde

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