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Veterinária propõe tratamento à cães e gatos paraplégicos

Os cães passarão por um check-up completo e exames específicos de imagem, afirma a veterinária Jéssica Orlandin.

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Veterinária e os pets

Um projeto que está sendo desenvolvido pela Universidade de São Paulo de Pirassununga, no interior do estado, promete revolucionar a medicina veterinária. Ele tem o objetivo de devolver os movimentos para cães que ficaram paraplégicos em decorrência de uma hérnia de disco.

Para participar do projeto, dez cães que não conseguem mais mexer as patas traseiras estão sendo selecionados pela médica veterinária e pesquisadora Jéssica Rodrigues Orlandin. “O objetivo do projeto é avaliar a resposta das células-tronco de placenta e sua contribuição para cães com hérnia de disco. Obviamente, gostaríamos de fazer todos os cães voltarem a andar e recuperarem os reflexos, mas qualquer melhora na qualidade de vida desses animais já será um resultado muito satisfatório”, explica Jéssica.

O impacto no comportamento e na saúde

O projeto é baseado no estudo de células tronco, que dão origem a diversas linhagens celulares. Como a hérnia de disco comprime e destrói as células da medula, quando as células-tronco são injetadas no local, elas reduzem a inflamação e conseguem se transformar nas células que foram destruídas. Isso permite que o impulso nervoso consiga concluir seu caminho pelo corpo e que haja uma melhora na parte locomotora do animal.

Como o estudo já possui um banco de células para a pesquisa, o próximo passo é finalizar a seleção de cachorros. Quando isso acontecer, a fase de testes será iniciada. “Os cães passarão por um check-up completo e exames específicos de imagem. Depois, eles passarão por um procedimento cirúrgico para remover a hérnia de disco e fazer a aplicação das células-tronco. Depois, serão realizadas mais duas aplicações de células-tronco”, conta a veterinária.

Os animais serão avaliados a cada quinze dias durante três meses. Após esse período, novos exames de imagem serão realizados para comparar os resultados obtidos. A expectativa é que ao final de três meses já haja uma melhora na saúde dos pets.

Equipe Comportamento e Saúde (PetCidade)

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