É grande quantidade de pessoas insatisfeitas no relacionamento e com sérias dificuldades de assumir isso recorrem ao namoro virtual, explica Dr. Sandro Tubini, psicólogo.
Infidelidade
É o oposto da fidelidade, ou seja, comportamento baseado na traição afetiva e sexual entre parceiros, quer seja de papel passado ou não. Assim, para quem ainda tem dúvida, este comportamento faz do traidor virtual uma pessoa infiel, sim, cujo comportamento é considerado inadequado, pois não consegue manter-se firme sem trair, realmente ou virtualmente.
Números da traição na rede
- 61% acham que a traição na internet é tão grave quanto na vida real;
- 41% já tiveram algum tipo de interação virtual durante um relacionamento sério. Desses 57% são homens e 43% são mulheres;
- 75% usam chats para trair;
- 46% usam e-mail;
- 45% usam redes sociais;
- 27% usam webcam;
- 60% dos entrevistados usam dois ou mais desses veículos;
- 53% praticam ou já praticaram algum tipo de ato de natureza sexual através da web (desde conversas sexuais até erotismo). Desses, 55% são homens e 45% são mulheres;
- 59% terminariam o relacionamento se descobrissem que o parceiro pratica alguns desses atos;
- 12% já pegaram o parceiro em práticas do tipo. Entre os jovens de 18 a 29 anos, o índice sobe para 19%.
Por que tanta traição virtual?
A traição já era um comportamento complicado de se resolver na vida real, agora, com a tecnologia parece que ficou mais comum e mais fácil para o traidor. Para especialistas do relacionamento este comportamento é apenas um reflexo do que já ocorria anteriormente e que agora encontrou-se uma outra forma de se expressar.
Para Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da capital paulista), “O que fica claro é grande quantidade de pessoas insatisfeitas no relacionamento e com sérias dificuldades de assumir o que realmente querem na vida. São infelizes e contribuem para um relacionamento infeliz. A traição virtual ou não, é sinal de que as pessoas não conseguem se satisfazer na relação e isto pode ocorrer por diversos motivos pessoais, sexuais, de casal e familiares. O complicado é envolver outras pessoas em seu problema”.
Equipe Comportamento e Saúde (Qualibest).
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