"O Projeto da Longevidade" finalizado em 2011, constata que grandes teses do mundo moderno não são a chave para a vida longa.
Mitos derrubados por estudo centenário
A nossa vida é baseada em estudos que afirmam qual comportamento é o melhor para tal objetivo, assim como: comer vegetais, praticar esportes, não ter muitas preocupações e estar sempre sorrindo podem fazer bem à saúde, certo?
Mas não segundo esta estudo revolucionário, que afirma que estes comportamentos acima não são um indicativo que você irá viver durante mais tempo. A afirmação é dada pelos pesquisadores do mais longo estudo já feito sobre a relação entre personalidade e expectativa de vida, o “Longevity Project”, da Universidade da Califórnia.
Durante 20 anos, o Dr Howard Friedan e a Dr.a Leslie Martin, ambos psicólogos e professores da Universidade da Califórnia, analisaram os dados de 1.500 pessoas que participaram de uma pesquisa que se iniciou em 1921 pelo Dr. Lewis Terman, psicólogo e professor considerado “gênio” da Universidade Standford.
Eles revisaram todos os dados sobre personalidade, estilo de vida, estado de saúde e principalmente, incluíram a causa de morte dessas pessoas, e a partir disto, separaram as características prevalentes dos que viveram por mais tempo.
Os resultados estão no Livro “The Longevity Projetc: Surprising Discoveries for Health and Long Live from Landmark Eight-decade Study” que acaba de ser lançado nos EUA e não têm previsão para ser lançado no Brasil.
O livro derruba várias hipóteses de comportamentos que aumentariam a expectativa de vida e não foi achada relação entre hábitos alimentares e vida mais longa, por exemplo.
Você é feliz ou responsável?
“O mais surpreendente foi descobrirmos que as pessoas mais felizes e extrovertidas morreram mais cedo. É o oposto do senso comum sobre longevidade.” afirma a Dra Leslie Martin. Mas além da sabedoria popular, existem diversos estudos científicos que também associam a felicidade à boa saúde. “A questão é que esses estudos são de curto prazo. O nosso trabalho é o primeiro que relaciona dados por um período tão longo”, completa a especialista.
Segundo a Dra Leslie, a principal característica predominante na infância dos que viveram mais tempo com saúde foi o senso de responsabilidade. “Eram crianças mais sérias e mantiveram esta característica de forma consistente durante a vida. Nossa hipótese é que evitam comportamento de risco e cuidavam mais do seu bem-estar e do próximo”, conclui.
Equipe Comportamento e Saúde
COMMENTS