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Atitudes para amenizar a ação do estresse na vida

Identifique o ponto de pressão com objetividade, não desanime, seja positivo e mantenha o bom humor, afirma o Dr. Sandro Tubini, psicólogo.

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Driblando o estresse

Saber lidar com os acontecimentos da vida é a maior arma contra o estresse, mas claro que isso não é uma tarefa tão simples para quem já tem tanta coisa na cabeça. Mas se você quer tentar, preste atenção nestas dicas de novas atitudes dadas pelos especialistas em saúde mental para você começar a aplicar já.

Identifique o ponto de pressão

A melhor forma de enfrentar um inimigo é conhecendo-o o máximo possível. O mesmo vale para o estresse ou, no caso, seus gatilhos no nosso dia a dia. “Ao perceber uma situação de estresse que está por vir podemos, quando possível, aprender a dizer ‘não’ a compromissos que só sobrecarregarão e nos prepararmos para encarar esses eventos”, comenta a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo.

Porém, nem sempre é simples reconhecer a causa do seu estresse. “As pessoas se acostumaram viver com estresse, faz parte da vida moderna, o que acarreta em um monte de doenças psicossomáticas”, considera o psiquiatra Leonard Verea, especialista em Medicina do Trabalho, diretor do Instituto Verea.

Limite os pensamentos negativos

O ato de ficar “ruminando” seus problemas e empecilhos é o que a psicologia chama de pensamento tóxico ou disfuncional. “É todo pensamento que repetimos para nós mesmos e nos faz mal de alguma forma”, conceitua Lizandra. Eles engrandecem o problema, o que causa uma sensação de impotência perante a situação, como se ela não pudesse ser resolvida. Isso gera quase um ciclo vicioso, já que quanto pior parece a questão, mas a pessoa repete para si mesma que é incapaz.

E como sair disso? O jeito é ter consciência desse tipo de pensamento e assim cortá-lo, ensinando para si mesmo respostas mais positivas! “Isso pode ser feito de forma deliberada, procurando flexibilizar o pensamento; ou através da psicoterapia, em que o psicólogo o ajudará a encontrar novas formas de ver o mesmo panorama”, ensina Marisa de Abreu.

Objetividade sempre

Saber como se comunicar de forma clara e objetiva também ajuda. “Saber falar ‘não’ na hora certa, para a pessoa certa e da forma certa dá muito resultado”, considera Marisa. Isso é ser assertivo, saber expor seus sentimentos diretamente. O problema é que quando lidamos com outras pessoas, isso se torna muito mais difícil, pois o emocional se interpõe. Como resultado, geramos em maior quantidade situações ainda mais estressantes.

A melhor forma de sair disso é pensar antes de falar, para assim organizar seus sentimentos e expor de forma clara o que você precisa ou sente falta. “O que não é algo tão simples, já que quando estamos magoados nossa defesa é magoar de volta, em um looping sem fim”, expõe Lizandra. Como no caso do pensamento tóxico, é preciso que alguém corte esse ciclo.

Mantenha o bom humor

Rir das situações também ajuda a desestressar! “O riso expressa sentimentos, liberta tensões, oxigena o corpo e desbloqueia a mente. Ele é, afinal, um método curativo”, considera o psiquiatra Verea. Tanto que existe a terapia do riso, que usa o bom-humor para combater doenças. No caso do estresse, ele ajuda ao tirar a pessoa de um estado negativo para algo positivo! “Com a repetição do comportamento de riso seu cérebro lhe ofertará o sentimento de alegria”, considera a psicóloga Marisa.

Até mesmo alguns tipos de humor, como o sarcasmo e a ironia podem ajudar, desde que não assumam um caráter auto depreciativo. “Ironizar algo que lhe faz mal e tornar isso uma brincadeira, ajuda a lidar melhor com o fato e faz a pessoa se sentir melhor”, explica Lizandra. Uma das teorias sobre a risada diz que ela serve para aliviar tensões e energia reprimida, e foi fortemente defendida por Freud, o pai da psicanálise.

Impacto no comportamento e na saúde

  1. “Tentar praticar essas dicas pode não ser uma tarefa simples. Por isso é importante que você tente e observe qual foi a sua dificuldade, pois é a partir desta dificuldade é que se torna possível reconhecer o seu padrão de comportamento e assim traçar uma estratégica psicoterapêutica para o que precisa ser melhorado”;
  2. “Hoje em dia é comum que as pessoas não tenham muito tempo e por isso busquem resultados mais efetivos e direcionados, por isso um tratamento psicoterápico é fundamental”, complementa o Dr. Sandro Tubini, psicólogo e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde.

Equipe Comportamento e Saúde

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