O que as mulheres precisam para chegar a um orgasmo pode ser bem diferente do que elas encontram no sexo casual, conforta o Dr. Sandro Tubini, psicólogo.
Sexo casual é bom?
Eis uma pergunta que não quer calar. Mas para se conseguir abordar o assunto é importante definirmos duas estâncias bem parecidas. O “bom” e o “melhor”. Assim, para ficar mais fácil a explicação destes diferentes conceitos, vamos pensar em carros: um carro pode ser “bom”, mas sempre irá surgir uma versão “melhor”.
Da mesma forma, é o que podemos pensar a respeito do sexo casual. Ele pode ser bom, mas existem outros melhores.
Assim, a pesquisa liderada por Justin R. Garcia (biólogo evolucionário do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana) e pesquisadores da Universidade de Binghamton confirmam esta máxima comparação entre o “bom” e o “melhor”. Eles descobriram que as mulheres tinham uma probabilidade duas vezes maior de chegar ao orgasmo a partir de penetração e sexo oral em compromissos sérios do que em relações casuais.
O trabalho foi apresentado na reunião anual da Academia Internacional de Pesquisa sobre o Sexo e na Convenção Anual de Ciência Psicológica deste ano.
Impacto no comportamento e na saúde
“O que vale mais no sexo? O tamanho? O que vale mais? A quantidade, a qualidade? Parece que esta pesquisa consegue se aproximar do que realmente importa para a essência de um relacionamento, que é o valor de um vínculo intenso, real e seguro entre os parceiros. Afinal , o que mais vale para a maioria das mulheres são as nuances mentais relacionadas à profundidade de um encontro e não um ato orgânico e mecânico a ser executado friamente.”, esclarece o Dr. Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde).
Equipe Comportamento e Saúde
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