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Hipnose na psicoterapia vale a pena?

Reconhecida na área da saúde, é utilizada para alguns tratamentos, mas nem todo mundo está apto a se submeter à técnica.  

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A hipnose é um fenômeno neurológico que torna a consciência do hipnotizado vulnerável à do hipnotizador, isso significa que ele tem ciência de que está imitando um macaco ou algo do gênero, porém, como seu grau de inibição é reduzido durante a indução hipnótica, não se dá conta de que a situação pela qual passa é constrangedora.

Desde a Segunda Guerra Mundial, quando era empregada para procedimentos cirúrgicos sem anestésicos, a hipnose sempre foi um tratamento tradicionalmente aplicado pelo psicólogo.

Por quê Hipnose?

Apesar do termo ser associado à Hypnos (deusa grega do sono) o indivíduo em transe hipnótico fica acordado e consciente durante o período em que está sendo hipnotizado. Atualmente, a técnica é reconhecida pelo conselho federal de medicina, de psicologia e de odontologia como um instrumento auxiliar em diversos tratamentos.

Veja a posição de alguns profissionais:

  • “Os temores mais comuns da hipnose são a perda de controle durante o transe. O indivíduo pode achar que fará coisas contrárias à sua vontade ou que ficará na mão do hipnólogo. Esses mitos estão fundamentados no uso circense da hipnose e assustam”, explica João Augusto Figueiró, que atuou no Centro Multidisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas da USP até 2010;
  • “Na obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, nós atendemos pacientes que sofreram violência sexual e o tratamento psicológico é feito com a hipnose”, diz o obstetra Osmar Ribeiro Colás, coordenador do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp;
  • “Usualmente a técnica é empregada em tratamento de dores de origem física, também é usado com alguma restrição em tratamento psíquicos tais como fobia, trauma, ansiedade, depressão e até mesmo disfunções sexuais”, completa o Dr. Sandro Tubini (psicólogo e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde).

Necessidades básicas

A hipnose depende de três necessidades básicas. Para ser hipnotizada, a pessoa precisa ter capacidade imaginativa, disposição mental para focalizar a atenção e desejo de ser hipnotizado.

Há um pré-teste simples para saber se você é hipnotizável. Feche os olhos e se imagine mordendo o doce que mais gosta. Salivou? Perceba a sensação de água na boca. Dê então mais uma mordida. É aí que você percebe que tem uma barata no recheio. Ficou com nojo, querendo cuspir tudo? Se você primeiro salivou e depois sentiu verdadeiro asco, então você é um forte candidato a ser hipnotizado. Isso porque tem capacidade de imaginação e consegue mudar o foco de sua atenção. Agora só falta querer entrar em transe hipnótico. O desejo pela hipnose é fundamental.

Equipe Comportamento e Saúde

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