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Magreza excessiva é melhor tratar o quanto antes

O tratamento precoce da anorexia impede que o transtorno evolua e cause consequências graves prejudicando a saúde e a qualidade de vida do portador.

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Anorexia?

A anorexia é um transtorno alimentar psíquico de causas familiares, sociais e culturais, que acomete mais mulheres do que homens com idade entre 12 e 20 anos, podendo ser desenvolvido também depois dos 20 anos.

Este distúrbio se caracteriza pela visão distorcida do portador sobre seu peso e sua imagem corporal, sendo que o sentimento que prevalece é o medo extremo de engordar ou de estar gordo, fazendo com que o portador diminua a ingestão de alimentos para perder peso e mesmo após perder peso, continue se vendo gordo, gerando um ciclo vicioso de comportamentos patológicos.

Diagnóstico precoce

Este transtorno, assim como a bulimia, se diagnosticado precocemente traz uma possibilidade de tratamento precoce, que tem por objetivo primeiro preservar o portador das consequências físicas e emocionais extremas que este transtorno provoca, como anemia, desnutrição, inanição e morte, além de depressão, ansiedade e irritabilidade, com possibilidade de suicídio.

Sinais

Os primeiros a perceber as mudanças do portador são a família e os amigos, mesmo porque o portador de anorexia não reconhece que está doente. Na presença de alguns destes sinais, deve haver a consulta a um profissional psiquiatra ou psicólogo, para a confirmação do diagnóstico e indicação imediata de tratamento. Veja:

  • Mudança significativa do comportamento alimentar (se alimentar menos, pular refeições, recusar comer junto a família ou amigos);
  • Perda de peso rápida;
  • Depressão, ansiedade e irritabilidade (mudanças de humor);
  • Exercícios físicos intensos e em excesso;
  • Isolamento da família e amigos;
  • Menstruação irregular ou faltante;
  • Ficar em frente ao espelho ou se pesar constantemente.

Impacto no comportamento e na saúde

“Como este transtorno evolui com muita rapidez e causa danos graves e risco de vida ao portador, além do sofrimento emocional intenso que é causa do transtorno, diagnosticar e tratar precocemente é preservar o máximo possível esta pessoa das consequências funestas do transtorno e cuidar principalmente da angústia extrema que o portador apresenta. O respeito ao ser humano é o principal, pois o tratamento costuma ser longo e difícil” , conclui a Dra. Daniele N. Tubini, psicóloga e psicoterapeuta da Clínica de Comportamento e Saúde.

A família é o pilar de sustentação do portador e sua presença no diagnóstico e tratamento é imprescindível à melhora do paciente. “Muitas questões psíquicas do portador têm envolvimento na dinâmica familiar e a família também responde ao transtorno com angústia e culpa na maioria dos casos, sendo necessário proporcionar à família um espaço e uma escuta dos conflitos para sua resolução”, complementa.

Equipe Comportamento e Saúde

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