"Mães e pais se dividem entre o trabalho e a família. No fim das contas, eles ficam esgotados, estressados e sem tempo para si mesmos. O que lhes resta é se distrair através do celular", lamenta o Dr. Sandro Tubini, psicólogo.
Tecnologia “rouba” atenção
Salva-vidas alemães fizeram um alerta para o número crescente de afogamentos de crianças durante o verão: os pais ficam mexendo no celular de forma obcecada. De acordo com “The Guardian”, neste ano, mais de 300 pessoas se afogaram na Alemanha, e, em todos os dias do verão, há relatos de afogamento.
A Associação Alemã de Salva-vidas que é a maior organização do tipo ao redor do mundo, fez uma conexão entre os afogamentos de crianças e os pais prestando mais atenção em seus celulares do que nas crianças nadando.
“Poucos pais estão escutando o conselho: quando as crianças estão nadando, deixe o celular de lado”, disse Achim Wiese, porta-voz da associação. “Estamos percebendo que diariamente os pais deixam de prestar atenção suficiente por achar que as piscinas são jardins de infância”, acrescenta Peter Harzheim, da federação alemã de supervisores de piscinas.
Pais mudam de comportamento
“Antes, os pais prestavam atenção às crianças quando estavam nadando. Mas o número de pais fixados nos celulares aumentou, e eles não ficam olhando para as crianças”, disse Harzheim a veículos da mídia alemã.
“Mães e pais se dividem entre o trabalho e a família. No fim das contas, eles ficam esgotados, estressados e sem tempo para si mesmos. O que lhes resta é se distrair através do celular”, lamenta o Dr. Sandro Tubini, psicólogo.
Na última semana, afogamentos na Alemanha apareceram em diversos noticiários. Entre os casos reportados, mais de 20 crianças com menos de 15 anos de idade foram vítimas, e 40 jovens de 16 a 25 anos também.
Veja o que as crianças estão querendo dos pais
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