Tubérculo sofre reação química e libera acrilamida, substância cancerígena; médicos ponderam que fatores ambientais e maus hábitos são os grandes vilõ
Tubérculo sofre reação química e libera acrilamida, substância cancerígena; médicos ponderam que fatores ambientais e maus hábitos são os grandes vilões.
Batata gera câncer
A nova vilã é uma grande conhecida e amada em qualquer situação, quer seja no almoço de domingo, quer seja no filé do prato feito, quer seja no restaurante por quilo, nos happy hours e redes de fast food, a batata-frita é uma unanimidade.
Agora, os estudos mostram que o tubérculo, quando frito, sofre uma reação química e libera uma substância cancerígena, a acrilamida.
O nutrólogo Roberto Navarro explica que a reação acontece com quando o alimento é aquecido a altas temperaturas, aquelas maiores de 120ºC. “Se fala da fritura porque o cozimento não atinge essa temperatura alta”, esclarece. O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a maléfica acrilamida, composto já conhecido pela ciência por causar câncer em ratos. “Existem outros alimentos que liberam acrilamida, mas a batata é a que apresenta maior teor dessa substância quando é frita, por isso se fala tanto dela”.
Além da batata, também entram nesta lista a beterraba, o pão e os cereais. Todos eles têm o aminoácido asparagina, glicose e frutose (no caso das frutas), mas não se costuma comê-los após serem submetidos a temperaturas tão altas, o que os deixa livres da acrilamida.
Equipe Comportamento e Saúde (ig.com.br)
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