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Para secar adote treinos curtos e intensos

Não se engane: treinos curtos podem ser tão eficientes (e mortais) quanto os outros. Treinos curtos e eficientes O conhecido popularmente como “trei

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Não se engane: treinos curtos podem ser tão eficientes (e mortais) quanto os outros.

Treinos curtos e eficientes

O conhecido popularmente como “treinamento intervalado de alta intensidade” (HIT, na sigla em inglês) é uma prova disso. A técnica propõe sequências de exercícios rápidos (de 15 minutos, por exemplo), mas em um ritmo intenso e mais puxado, muito mais do que você faria normalmente.

Pesquisas recentes mostram que assim é possível alcançar resultados físicos até melhores do que atletas que correm, por exemplo, na sua “zona de conforto” por mais de uma hora. Além de ser também uma boa sugestão para aqueles que estão sempre com a agenda cheia de compromissos e desculpas para pular o treino.

No pain, no gain

A explicação está no fato de ele elevar a frequência cardíaca rapidamente, sem deixar tempo livre para conversinhas com os amigos no meio do exercício. O corpo também é forçado a ativar fibras musculares que não são normalmente utilizadas, fortalecendo os músculos de maneira geral (o que ajuda a lidar melhor com a fadiga) e queimando calorias sem parar (por volta de 700 por treino).

“O segredo é que um treino intenso mantém seu metabolismo trabalhando por várias horas, mesmo após o fim do exercício”, esclarece o paulistano Rafael Susigan, treinador do centro Cross Fit Brasil, a primeira academia do gênero no País. Como os treinos são velozes, também é importante estar com as técnicas dos exercícios “na ponta da língua” para evitar as temidas lesões. “Antes de começar, deve ser levada em consideração a importância dos aquecimentos, com exercícios que soltam a musculatura e promovem mobilidade para todas as articulações envolvidas.”

O impacto no comportamento e na saúde

Não é porque os exercícios são de curta duração que não devemos nos alimentar. Pelo contrário, o músculo sempre precisa de combustível para funcionar. “Nesse caso, a alimentação, antes ou depois da prática, não foge do conhecido: uma fonte de carboidrato e uma proteína magra, como omelete de clara com banana”, explica a nutricionista Livia Hasegawa, da Nutrição Esportiva e Clínica Funcional.  O diferencial, porém, é que durante o treino não há necessidade de comer géis de carboidrato, indicação seguida por atletas de longa distância.

Todas as modalidades permitem adaptações para treinos de alta intensidade e pouca duração, mas se o objetivo é aprimorar ainda mais o condicionamento físico, não deixe de intercalá-los com sessões de força, endurance e flexibilidade.

Equipe Comportamento e Saúde

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